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Além do preconceito com a sua música, Anitta já havia mencionado no ano passado, em entrevista para a revista Time, como é bastante criticada e alvo de preconceito pelo próprio público brasileiro: “A minha carreira sempre sofreu uma grande onda de críticas e preconceito. Quando decidi ser sexy, quando decidi contar a todo mundo que também gosto de garotas, quando decidi contar a todo mundo que troco de namorados como troco de roupas. Eu não ligo!”.
Ela ainda continuou: “Sim, eu fiz um monte de cirurgias plásticas, e posso fazer mais caso tenha tempo. As pessoas ficam sempre tão chocadas. Mas eu fico tipo, o que você prefere? Que eu faça cirurgia plástica mas finja que não fiz? Dizer que foi o clima que me deixou mais bonita?”
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A entrevista, feita em setembro, também abordou o desafio que será para a música de Anitta se tornar popular pelos Estados Unidos. O principal ponto citado é em relação ao interesse por parte das gravadoras, que tendem a promover mais o talento local e falante de inglês do que cantores internacionais.
Além disso, outro fator-chave para a popularidade em terras estadunidenses seria a viralidade: “Atualmente, quase metade do top 10 de músicas recebeu um impulso significativo do TikTok. E enquanto as danças de Anitta poderiam – e muitas vezes conseguem – ser trazidas facilmente para os desafios de dança virais, determinar que canção irá decolar é um negócio imprevisível”, ressaltou a Time.
Porém, Anitta está tentando, e o primeiro passo é o lançamento de músicas no idioma falado por lá, como já é o caso de “Girl from Rio”. Pelo que parece, esse é um investimento que tem tudo para dar certo.
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